No final do século XVI, um grupo de fugitivos dos engenhos de açúcar formou o que veio a ser o maior símbolo de resistência à escravidão do Brasil. Situado na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas, o Quilombo dos Palmares tornou-se uma ameaça ao sistema implantado no Brasil colonial. Para os donos dos engenhos, era um risco às suas propriedades e negócios. Para os que estavam sob o jugo da escravidão, era um lampejo de esperança. Ao chegar em Palmares, os fugitivos chegavam à sua Pequena Angola – Angola Janga, como o quilombo era chamado por eles. Lá, reencontravam seus costumes e tradições, e trocavam as correntes que lhes impunham pela lança que os dignificava. 

Quilombolas – O Refúgio dos Palmares é o primeiro de uma série de jogos chamada de "A Trilogia dos Palmares", que apresentará diferentes fases do quilombo em uma sequência narrativa inspirada no contexto histórico do século XVII. Nesse prelúdio, o quilombo é retratado em seu início, como um local de refúgio para o qual os escravizados em fuga se dirigiam na esperança de romperem com as amarras da escravidão. Os capatazes tentarão impedir as constantes fugas dos engenhos e caberá aos quilombolas a tarefa de combatê-los, ao mesmo tempo em que possibilitam a entrada dos fugitivos no quilombo. Além disso, os quilombolas disputarão a liderança dos povoados da região a fim de ampliar a sua influência e definir, então, quem será a maior liderança do Quilombo dos Palmares.

Este é um jogo competitivo e estratégico com uma temática genuinamente brasileira. Ideal para aqueles que curtem jogos de tabuleiro, mas que sentem falta de um tema que aborde a nossa história e cultura. Além disso, o Quilombolas também tem sido apresentado desde 2018 em contexto escolar, atraindo a atenção de estudantes e professores, que aprendem e debatem sobre o seu conteúdo enquanto se divertem.

Principais mecânicas: controle de área, pegar e entregar, rolagem de dados e rolar e mover para a movimentação dos capatazes.